domingo, 15 de fevereiro de 2009

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Uns podem dizer que não se deve dar alma aos objetos, ter apreço. Mas o que vos conto não é a simples imagem material, é o sentimento por trás dela. Os que acreditam na alma material, guardam os pedacinhos da sua vida em um baú, um baú de memórias, cheio de recordações(objetos), seja por meio de cartas, fotos, presentes, mimos, trapos e bugigangas que dizem: isso não serve pra nada, só acumula pó e faz lembrar o passado.
Possa ser que sim, vou exemplificar contando um causo: ( como falam os mais velhos)
A história de duas pessoas, um casal, que se conheceram num ano qualquer, dentre muitas pessoas, numa época qualquer, com vidas distintas. Ela, achava Ele apenas um Ele, a quem queria muito bem, Ele... (nunca se sabe o que se passa na cabeça dos homens rsrs) Se aproximaram, se curtiram, se apaixonaram. Ela furtou a sua moeda, símbolo de apreço pra Ele, que passou a ser o apreço dela. Dentre esse acontecimento menor, muitos outros se passaram, seguiram rumos diferentes... um ano... dois talvez... Entre saudades e lembranças, a moeda fazia relembrar Daquele alguém que passou um dia na vida dela. Uma lembrança boa às vezes. Um símbolo, um símbolo pra se ter certeza que com certeza aquele certo alguém existiu, passou em sua vida, passou na vida dela.
Independentes de objetos, declare-se sentimental às vezes... deixe-se amar por hora. Amar e ser amado. Isso meu caro não tem objeto que guarde e não tem tempo que apague. Por mais frio que seja, deixe-se abalar, ame.

domingo, 1 de fevereiro de 2009