terça-feira, 29 de julho de 2008

Ensaio sobre a cegueira

"...Se eo voltar a ter olhos, olharei verdadeiramente os olhos dos outros, como se estivesse a ver-lhes a alma, A alma, perguntou o velho da venda preta, Ou o espírito, o nome pouco importa, foi entõ que surpreendentemente, se tivermos em conta que setrata de pessoa que não passou por estudos adiantados, a raparida dos óculos escuros disse, Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos..."


"... por que foi que cegamos, Não sei, talves um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te digas o que penso, Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos que veêm, Cegos que vendo, não veêm."

1-| Descritivelmente o indescritível |

(risos)
é que as vezes, me ponho a pensar nesse indecifrável. Do quão complicado é de se convier com ele. Muitos o procuram, nessa busca se perdem pelos caminhos e se esquece do que se buscar. Os que já tem?! aaaaaaaaa... viva os que já tem e os que já podem senti-lo. Possessivos o de muitos, liberal o de outros, mas sei que por aí ele anda solto. Ninguém o prende, pelo contrário, o que seria da vida se não fosse esse seu poder de se metamorfosear. Descrever nunca. Algo assim não se descreve,se sente. Um mix de dor e alegria pairando num divã de lembranças e esperanças. Uns chamam de sorte, outros de besteira, outro de obsessão, outros de doença. Mas os homens e suas tentativas de explicarem tudo. Será tão difícil entender que isso não se explica. Independente de raça, cor, credo, riqueza, pobreza, ta lá, com seus adjetivos.E por aqui se ficam tomando-nos em cheio e deconectando-nos do avesso, e segue.


By: Mel

2-| Descobrindo o coberto |


(...)
Mia: Aproximar-se de ti não foi um erro
Tudo aquilo que juntos planejamos se eternizou para mim
Como uma tatuagem na parte mais implícita do meu corpo
Contudo meu ego fazia sentir-me onipotente,
e de repente,ocultaria não mais a vontade
Mais agora transformado,a ânsia de te ter aqui comigo
Um gradativo amor,que aparecera diante do maior espelho
O reflexo que pudesse acender dentro de mim,o brilho dessa paixão
Meu ser tem abstinência de ti,quero voltar atrás do meu erro de ter te ferido um dia,pedir perdão pela falta de compaixão,
Meu eu,resumido em si,dependo de ti e somente de ti

,Shon: Aproximar-me de ti não foi um erro
Não acredito que fui capaz de passar uma borracha em tudo
Até nas tardes inebriadas pelo teu sorriso
E iluminadas com raios emanados pelo amor
Nenhuma raiva é eterna
E espero que a tua seja menor do que meu erro
Penso no teu amor como algo dependente de mim
Um nobre cristal inquebravel
E tudo isso prova o quão sólido ele é
Me culpo de ter te machucado
Não sei quantas chicotadas mereço
A única coisa que espero merecer
É teu amor de volta
Pedi você comigo
A todas as estrelas cadentes possíveis
Espero que elas entendam
Que só quero pedir-te perdão
Pela falta de compaixão.
Meu eu, resumindo em ti, dependo de ti e somente ti

Mia: Aproximar-me de ti foi o meu triunfo
Ninguem jamais presenciará a beleza de um amor
Entre duas forças divinas,se falta-se emoção pra abastecer essa paixão talvez o encanto não fosse o mesmo
E talvez a ambigüidade tão mutua não realçasse a cena
Os acontecimentos me atormentavam até quando agüentaria que durasse aquela arrogante encenação de amar-te e não tocar-te?!
O meu coração estimula admiração por todo teu corpo,dependência de de ter,quando estava sozinha meu pensamento te focalizava,já não sentia fome,sentia-me alimentada por outras coisas,essas que eram relacionadas a ti,me davam revigoro para viver em paz
Nesta caminhada para felicidade nossos caminhos pareciam não querer se cruzar,
mais o ciclo de dores chegou ao fim,
Por ti eu trocaria cem anos de minha vida,por um segundo de teus carinhos
Você é meu começo,meio e fim
A esperança de dias de felcidade,
As mãos habilidosas de um mancebo cego
É a luz para os que se encontram nas trevas
É a bussula nos meus caminhos tortuosos
É um sonho lindo que esperei
É a salvação para o meu abandono

Porque você é você meu sonho bom,e ninguem mais.
(...)

Mia Carneiro e Anderson Shon

27/28 de Julho 2008
{23:39-00:46}

sexta-feira, 25 de julho de 2008

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| PoUcOs gostam dE ouvir oS PeCadOs qUe GosTaM De Cometer | Shakespeare

Eu faço da terra molhada o meu jardim




>Eu vou só
Vou buscando um tempo de sonhar
Vou chegar
Vai saber
Que muda o dia de qualquer um
Se o sol chegar é bom
Tudo é melhor
Com essa cor

No fundo
O mundo é que nem um
Chão de sementes
Eu faço da terra molhada
O meu jardim
Espero as flores se abrirem
Como se a gente soubesse
Que o amor nunca vai ter fim<

...Sou Ariano Torto... Vivo de amorr profundoo - Nobre vagabundo D. Mercury

>A pessoa nascida com o Sol em Áries gosta de ser a primeira em tudo.
Tende a passar do pensamento à ação de forma imediata. De espírito empreendedor, tende a ser autoritário, a assumir "a cabeça das situações".
Sem mesmo se dar conta, o ariano já se faz líder.
> Com esta natureza fogosa, arianos se apaixonam intensamente.
>Os arianos são comunicativos e curiosos.
>Costumam ter uma mente bastante aberta e de poucos preconceitos
>A mulher de Áries gosta de abrir suas próprias portas, puxar suas cadeiras e acender o próprio cigarro.<
>Nela existe a típica contradição de Áries: Não quer ninguém muito grudado nela, mas costuma perder o interesse se alguém se afastar demais. Não quer um homem dominador, mas também não quer um coelhinho manso!
>Pode ser complicado suportar seu impulso agressivo, mas seu otimismo e sua fé no futuro podem ser altamente compensadores.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Grande Edgar - Veríssimo

Já deve ter acontecido com você.

- Não está se lembrando de mim?

Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. E não há tempo para procurar no arquivo desativado. Ele está ali, na sua frente, sorrindo, os olhos iluminados, antecipando a sua resposta. Lembra ou não lembra? Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir. Um, o curto, grosso e sincero.

- Não.

Você não está se lembrando dele e não tem por que esconder isso. O “Não” seco pode até insinuar uma reprimenda à sua pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. Pelo menos não entre pessoas educadas. Você deveria ter vergonha. Não me lembro de você e mesmo que lembrasse não diria. Passe bem.

Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.

- Não me diga. Você é o… o…

“Não me diga”, no caso, quer dizer “Me diga, me diga”. Você conta com a piedade dele e sabe que cedo ou tarde ele se identificará, para acabar com a sua agonia. Ou você pode dizer algo como:

- Desculpe, deve ser a velhice, mas…

Este também é um apelo à piedade. Significa “Não torture um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!” É uma maneira simpática de dizer que você não tem a menor idéia de quem ele é, mas que isso não se deve à insignificância dele e sim a uma deficiência de neurônios sua.

E há o terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.

- Claro que estou me lembrando de você!

Você não quer magoá-lo, é isso. Há provas estatísticas que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. E, mesmo, depois de dizer a frase não há como recuar. Você pulou no abismo. Seja o que Deus quiser. Você ainda arremata:

- Há quanto tempo!

Agora tudo dependerá da reação dele. Se for um calhorda, ele o desafiará.

- Então me diga quem eu sou.

Neste caso você não tem outra saída senão simular um ataque cardíaco e esperar, falsamente desacordado, que a ambulância venha salvá-lo. Mas ele pode ser misericordioso e dizer apenas:

- Pois é.

Ou:

- Bota tempo nisso.

Você ganhou tempo para pesquisar melhor a memória. Quem é esse cara, meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas do meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, o mantém à distância com frases neutras como “jabs” verbais.

- Como cê tem passado?

- Bem, bem.

- Parece mentira.

- Puxa. (Um colega da escola. Do serviço militar. Será um parente? Quem é esse cara, meu Deus?)

Ele está falando:

- Pensei que você não fosse me reconhecer…

- O que é isso?!

- Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas.

- Eu esquecer você? Logo você?

- As pessoas mudam. Sei lá.

- Que idéia! (É o Ademar! não. o Ademar já morreu. Você foi ao enterro dele. O… o… como era o nome dele? Tinha uma perna mecânica? Você pode chutá-lo amigavelmente. E se chutar a perna boa? Chuta as duas. “Que bom encontrar você!” e paf, chuta uma perna. “Que saudade!” e paf, chuta a outra. Quem é esse cara?)

- É incrível como a gente perde contato.

- É mesmo.

Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.

- Cê tem visto alguém da velha turma?

- Só o Pontes.

- Velho Pontes! (Pontes. Você conhece algum Pontes? Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes…)

- Lembra do Croarê?

- Claro!

- Esse eu também encontro, às vezes, no tiro ao alvo.

- Velho Croarê! (Croarê. Tiro ao alvo. Você não conhece nenhum Croarê e nunca fez tiro ao alvo. É inútil. As pistas não estão ajudando. Você decide esquecer toda a cautela e partir para um lance decisivo. Um lance de desespero. O último, antes de apelar para o enfarte.)

- Rezende…

- Quem?

Não é ele. Pelo menos isto está esclarecido.

- Não tinha um Rezende na turma?

- Não me lembro.

- Devo estar confundindo.

Silêncio. Você sente que está prestes a ser desmascarado.

Ele fala:

- Sabe que a Ritinha casou?

- Não!

- Casou.

- Com quem?

- Acho que você não conheceu. O Bituca.

Você abandonou todos os escrúpulos. Ao diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador. Você está tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que não conhece o Bituca?

- Claro que conheci! Velho Bituca…

- Pois casaram.

É a sua chance. É a saída. Você passa ao ataque.

- E Não me avisaram nada?!

- Bem…

- Não. Espera um pouquinho. Todas essas coisas acontecendo, a Ritinha casando com o Bituca, o Croarê dando tiro, e ninguém me avisa nada?!

- É que a gente perdeu contato e…

- Mas o meu nome está na lista, meu querido. Era só dar um telefonema. Mandar um convite.

- É…

- E você ainda achava que eu não ia reconhecer você. Vocês é que esqueceram de mim!

- Desculpe, Edgar. É que…

- Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam… (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima idéia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de “Já?!”)

- Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?

- Certo, Edgar. E desculpe, hein?

- O que é isso? Precisamos nos ver mais seguido.

- Isso.

- Reunir a velha turma.

- Certo.

- E olha, quando falar com a Ritinha e o Mutuca…

- Bituca.

- E o Bituca, diz que eu mandei um beijo. Tchau, hein?

- Tchau, Edgar!

Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo.

Simplicidade Luis Fernando Veríssimo


...Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite,isso sim,é prejudicial à saúde.

E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas,pior ainda.

Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna !

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo,não ter ninguém atrapalhando sua visão,nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau !

Cinema é melhor prá saúde do que pipoca.

Conversa é melhor do que piada.

Exercício é melhor do que cirurgia.

Humor é melhor do que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor do que dívida.

Pergunta é melhor do que dúvida.

Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada !

Luís Fernando Veríssimo

kakakaka... Essa é velha.

è.. mas é de Veríssimo então ta valendo né?!

> O Motel.... (Luiz Fernando Veríssimo)
>
> Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
> - Viram teu marido entrando num motel.
> A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de
> espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
> -Quando? Onde? Com quem?
> - Ontem. No Discretíssimu's.
> - Com quem? Com quem?
> - Isso eu não sei.
> - Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
> - Não sei, Lu.
> - O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
> Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo
> e contou por quê.
> - Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava
> comigo no motel. Era você!
> - Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.
> - Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me
> identificaram.
> - Pois então?
> - Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas
> amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e
> não reagir.
> - Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
> - Mas elas não sabem disso!
> - Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso?
> Por uma convenção?
> - Vou!
> Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos
> Alberto a interceptou. Estava sombrio:
> - Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
> - O que ele queria?
> -Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha
> que contar.
> - O quê?
> - Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
> - O homem era você!
> - Eu sei, mas eu não fui identificado.
> - Você não disse que era você?
> - O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha
> própria mulher?
> - E então?
> - Desculpe, Lurdes, mas...
> - O quê???
> - Vou ter que te dar uma surra...
>
> (Luiz Fernando Veríssimo)
>
> CONCLUSÃO:
>
> DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE, POIS DA NOSSA VIDA, TODO MUNDO CUIDA

Imagens em tamanho maior



Tamanho maior:

Rob Golsalves




Pintor que nasceu em Toronto em 1959,influenciado por Dalí, pretende juntar numa só imagem a realidade e a imaginação.
Recebi um email com essas imagens e me apaixonei por este trabalho tão lindo. Retrata um mundo mágico com uma delicadeza magnífica.
Espero que gostem ...
=D

domingo, 13 de julho de 2008

Questão de opinião


Chegando em casa,num dia de domingo nada pra fazer. Locaram um filme e colocaram pra gente assitir. Nome: SHOCKWAVE - Programado para pensar. Conectado para destruir.
Filme que jamais esqucerei, sim, sim, por ser tão ruim.
Efeitos especiais a desejar, mas antes de tudo tenho que contar do que se trata.
Dois robôs ultra-secretos do serviço militar,projetados para serem inteligentes e indestrutíveis, são transportados para ajustes finais.Quando sobrevoam o Pacífico,uma dessas máquinas assassinas é ativada e o avião cai numa ilha deserta. uma equipe da Marinha é então enviada para encontrá-las. Sua principal missão é desligar estes robôs o mais rápido possível, pois quanto mais tempo ficarem em funcionamento, mais espertos se tornarão. E, se aprenderem demais, ninguém conseguirá detê-los. Para complicar ainda mais, um grupo de criminosos foge e se refugia na mesma ilha.
Vamos combinar que:
o que seriam das coisas Objetos, files ou seja lá o que for, sem o poder de persuação das palavras, pois ao ler uma sinopse assim, você poderá deduzir(ou não) que o filme pode ser bom, que é mais um desses filmes de muito efeito especial e pouca história, tipo um Homem aranha da vida (não que homem aranha seja ruim) ou um Kill Bill. Enfim, mas companheiros, lamentos informar que esse tal de SHOCKWAVE é muiiiiitooo ruimm. Além do final ser algo previsível. Mas minha crítica cai fortemente sobre os efeitos especiais. Pra falar a verdade parece sinceramente que os robôs são desenhos de tão mal feito que é.
Ai Aii é companheiros, mas como dizem por aí: gosto é igual a nariz, cada um tem o seu.

terça-feira, 8 de julho de 2008

O que define um homem são as suas ações, não as suas palavras


Segundo alguns psicanalistas, quando se apaixona, você não se relaciona com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por você mesmo e a projeção que fazemos é de um ser absolutamente perfeito. Mas depois de um período, a projeção acaba e você passa a enxergar de verdade a pessoa com quem está se relacionando.
Invariavelmente, algumas virtudes do parceiro, da parceira vão embora junto com a projeção, outras ficam. E se o que ficou de cada um for suficiente para os dois, a relação perdura, caso contrário...
Ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção, mas fortes indícios apontam para um único e delicioso suspeito...
...O amor é inexplicável, mas tem umas coisas que você pode entender.

* Propagando do bom bom Serenata de amor
http://www.youtube.com/watch?v=XVrJ0C-IGL0

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O que falta!


"O ser humano é dotado de raciocínio. Tem a capacidade de armazenar informações, cruzá-las, analisá-las e formular opiniões. Conceitos. O ser humano é coletivo. Necessita da convivência com o próximo. Necessita saber que pode contar com alguém. O ser humano é heterogêneo. Possui suas individualidades físicas, emocionais, espirituais e intelectuais. E são justamente estas que formam esse alguém, o indivíduo, você. E ainda, é um ser sem respostas. Ainda não as tem para tudo, embora isso incomode muita gente. Ainda não é capaz de compreender determinadas causas, que geram determinadas conseqüências. E, portanto, não tem o direito de julgar. Juntando essas quatro características, o que justificaria a inferiorização do próximo? Quem seria capaz de julgar o que ou quem é certo ou errado? Ignorar? Não. O segundo item nos desabilita. Então qual o veículo humano para tolerar tudo isso? RESPEITO." (Sartre Silva e Souza)